No início do evento que ocorreu no Teatro Escola SESC, o acadêmico se mostrou um tanto apreensivo por ser sua primeira plateia jovem, como explicitou ao longo de sua fala. No entanto, ao passo que palavras fluíam e publico compartilhava sensações, a apreensão virou uma intimidade o que foi confirmado pelo imortal e acadêmico Marcos Vilaça, atual presidente da Academia Brasileira de Letras, quando falou:
“Eu estou de queixo caído com as revelações de Geraldo de Holanda Cavalcanti. Na Academia ele não fala tanto. Eu estou perplexo, ele se soltou muito. [...] Olhe, soltou a língua mesmo.”
O ministrante da palestra falou de forma leve e engraçada mantendo a plateia atenta para suas falas. Elogiou e respondeu muitas perguntas feitas pelos alunos sobre sua vida e a carreira de diplomata no Brasil e no exterior. Além disso, despertou anseios de parte da comunidade acadêmica e sanou dúvidas. Desta forma, desmitificou partes de nossa história como o socialismo, ditadura militar, governo Lula entre outros acontecimentos do qual ele participou e defendeu nosso país. Isto pôde ser visto quando contou sobre seus momentos como diplomata na URSS (atual Rússia):
“Era um regime extremamente duro, havia falta de tudo e carência de alimento. Além disso, uma grande insatisfação pessoal” – foi neste momento de vida que o conceituado embaixador escreveu o poema O elefante de Ludmila; demonstrando sua decepção pelo regime.
Amanda Furtado, aluna da Escola SESC, dedicou belas palavras sobre a palestra: “Eu acho que a visita foi muito instrutiva, tanto pela história dele, que relacionou com o que estamos estudando, quanto pelo lado profissional para quem está decidindo seguir a carreira diplomática.
Encerrando a palestra, todos foram convidados para o almoço no restaurante. E os alunos puderam compartilhar de mais um momento com os ilustríssimos acadêmicos da ABL Marcos Vilaça e Geraldo de Holanda Cavalcanti.
0 comentários:
Postar um comentário