Inaugurado na quarta-feira, 27 de abril, o Centro de Memória tomou um lugar de destaque em toda a comunidade acadêmica. A inauguração contou com a presença ilustre da Professora Elisabete Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense - RJ. Coordenado pelo professor Antônio Henrique, a exposição nos revelou uma nova forma de ver e aprender com o Projeto Social e com nossas próprias memórias.
Ao olhar para exposição, é incontestável que nosso pensamento silencie perante a força da beleza das imagens. Alguns alunos chegaram a chorar e comoveram-se muito com os ensinamentos que podemosextrair de toda a exposição. As idosas senhoras cegas muitas vezes mostram que têm pensamentos juvenis, ao contrário do que imagina e do que ocorre entre alguns dos nossos jovens. Acredita-se que nenhum membro de nossa comunidade perderá a oportunidade e deixará passar esta exposição; em que as memórias tornaram-se memoráveis.
Construímos, pois, um sentido por viver e vemos que nossa vida é muito mais ampla porque o passado é parte integrante e fundamental do ser.
Como se pode falar desta emoção dos olhos que já não veem,mas que nos trazem imagens vivas, capazes de nos modificar? Com efeito, a inauguração de um centro cultural, como é o caso do Centro de Memória,atingiu o alvo ao lançar, de forma harmônica e ideal, uma exposição que conduz o espectador à reflexão sobre qual a verdadeira visão sobre instituições difusoras da cultura, como pensou Morin ao dizer que cultura é tudo aquilo que dê ao homem fé ou razão para viver. Houve fé e trabalho. Mesclando sonhos, expectativas e trabalho concreto de uma dedicadíssima equipe. Sem dúvida alguma, foi magnânimo.
Telmo Olímpio
Telmo Olímpio
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