No mês de Agosto, posterior ao recesso escolar, a primeira série viajou a Minas Gerais, vivenciando assim seu primeiro trabalho de campo. Em cada semana do mês, um grupo de alunos fazia a viagem, um processo que durou do dia 2 ao dia 26 de agosto.
Os alunos tiveram como primeira parada a cidade de Mariana, conhecendo assim a Igreja de São Francisco e a Igreja do Carmo. Em seguida, visitaram a Mina da Passagem, uma mina feita a partir da tecnologia inglesa do século XIX. Dentro dela há um lago extenso, contaminado por uma alta quantidade de arsênio, que por sua vez foi liberado durante as escavações. Como o lago é contaminado, não há nenhuma forma de vida presente nele, o que o torna perfeito para mergulhos. Quando a visita à mina terminou, os alunos rumaram à Estalagem Sesc, onde ficaram hospedados.
O dia seguinte foi o primeiro em que os alunos puderam conhecer a cidade de maior destaque do trabalho: Ouro Preto. Dentre as localidades visitadas, estavam a Igreja de São Francisco de Paula e a Igreja da Nossa Senhora do Pilar, que por sua vez é uma igreja matriz (a mais importante da cidade, construída a partir dos esforços de todas as irmandades locais). Os alunos também puderam conhecer a Igreja de São Francisco de Assis, além da Praça Tiradentes, onde a cabeça de Joaquim José da Silva Xavier foi exposta.
Nos dias posteriores, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a Casa dos Contos, que guarda uma interessante porção da história do capital brasileiro. O Museu da Inconfidência também foi visitado, e é válido constatar que ele não foi criado com o propósito de ser um museu, e sim de ser uma prisão para os criminosos do século XIX. Em Congonhas a Casa dos Ex-votos foi conhecida, e até houve alguns alunos que deixaram lá pedidos em prol de alguma causa. Talvez um dia eles voltem para deixar os seus ex-votos.
Na véspera da viagem de retorno para a escola, os alunos visitaram a cidade de São João Del Rey, de onde partiram de Maria Fumaça para a cidade de Tiradentes. Vale lembrar que nesse dia eles também visitaram o vilarejo de Bichinho, onde pararam para almoçar e ver uma casa em que a maior parte dos artesanatos do estado é confeccionada. Ao término desse processo, os alunos tomaram o ônibus de volta para o Rio de Janeiro.
No fim disso tudo, além da cultura e conhecimento produzidos pelos alunos, também havia uma série de atividades propostas pelos professores a serem feitas. Mas também, depois de tudo aquilo, não seria difícil responder algumas questões a respeito.
Isaac Duarte
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