Durante duas semanas do mês de junho, a terceira série da escola realizou um trabalho de campo na Estância Ecológica do SESC Pantanal. Com o intuito de observar a intervenção do homem sobre a natureza, esse trabalho de campo foi uma experiência ímpar para todos os alunos, adeptos ou não ao contato com a natureza.
Formado pelas águas que correm do rio Cuiabá e deságuam no rio Paraguai, o Pantanal é uma região de extrema importância para a preservação da biodiversidade e para a conexão de diferentes biomas. Por possuir representantes de quase toda a fauna brasileira, é considerado um dos maiores centros de reprodução de fauna da América.
O SESC realiza projetos no município mato-grossense de Poconé, visitado pelos alunos da escola. A atuação da instituição é voltada para a sustentabilidade ambiental e para a melhoria da qualidade de vida do local.
Assim como no nosso campus, as instalações da Estância privilegiam soluções ecologicamente corretas como: energia solar, telhado verde, aproveitamento da água da chuva e reciclagem do lixo. A preocupação no Pantanal vai além; o Hotel SESC Porto Cercado possui estações de tratamento de água e esgoto, além de realizar a compostagem de lixo orgânico, madeiras de manejo florestal ou de florestamento legal.
Os alunos vivenciaram diversos passeios durante a viagem. A visita à casa do Dito Verde, o alvorecer no Rio Cuiabá, o pôr-do-sol no Corixo do Moquém e a focagem noturna foram apenas alguns deles. A programação intensa teve recompensa imediata, “Os passeios foram incríveis, maravilhosos! Pude curtir meus amigos de uma forma muito intensa e aprender vivenciando é mágico. O lugar é paradisíaco, a beleza é inexplicável”, disse a aluna Mariângela Ravazio. Foi, sem dúvidas, uma viagem muito inspiradora. Todas as turmas da terceira da série produziram manifestos literários contra a possível construção das hidrelétricas na região do estado. E a fúria produtiva não parou por aí: o Pantanal também foi incentivo para a produção dos jovens escritores da escola. Veja, por exemplo, no blog da aluna Laysa Menezes, o texto A Nefelibata.
Luana Marfim e Thaís Sâmya
0 comentários:
Postar um comentário